24.1.07

Palavras

São proferidas num tão vulgar tom que todos lhes desconhecem a criação. Ideal ordinário em que vivem que nem a caneta de um escritor. A abrangência desconhecida, inimaginável, retarda-lhes o pertencente caos. Conhecem cada canto, de onde criaram protecção mundana para os significados omitidos ancestralmente, pura dúvida de necessidade de alguém. Desejo de quente por dentro, vontade de conforto irresponsável, vivência não solitária. Criadas, destróiem a essência concebida. Livres, habitam etéreo pensar humano, esvaiem a lógica por si mesmas criada, vivem de próprio ciclo. Ciclo de fim momentâneo: vingam cada morte, dissipam cada óbvio. Tudo seu.

3 comentários:

Joana Gama disse...

deixa entrar luz.

Anónimo disse...

O que vale são os testes de português :P, mas o teu está muito melhor!

Anónimo disse...

Lindo e arrebatador como sempre minha escritora ;)

Isto tudo foi devido à falta de açucar..rapidamente reposta no jarrão de açucar com iogurte (e não o contrário) que comeste no refeitorio com grande satisfação. Falta de açucar é que não tinhas depois daquilo tudo hehehe. Ficaste HIPERACTIVA LOL

foi para compensar o poema de 5*****, todos os génios actuam por vezes como loucos :P