Memória Outra
Sei do velho que conta
Ao mundo que lhe diz
Estende-te à solidão
-Sempre a tive, nunca a quis.
Mas que sozinho pelas ruas
Já o velho sorriu
Viveu extraordinário mundo
Na companhia que o já viu.
Em tal reflexo inseguro
Se lhe atribulava a mente
Na imensidão de realidade
Sabendo nunca o que sente
Chora meu velho, lamenta
Ignorância será nunca pecado teu
Se só te vives, persistes, contentas
Habitas lugar melhor que o meu