Cura
Quero o tudo e quero o nada
Ser por inteiro a quem pertenço
Em que num sorriso desmotivada
Me dou às almas de quem venço
E todas as cores a preto e branco
Que me coloram a cegueira
Onde sou bastão libertado
Que sempre tropeça na beira
Deêm-me um mundo atropelado
De amor, dor, alegria e traições
Quero tactear desprovida de cuidado
Errar para armar as emoções
Que venha então o proveito
Da desinocência de sofrer
E ser a maior feliz sem preconceito
Depois de tal angústia me encher
Quis saber, e agora metade sei..
Quero alcançar a minha procura
Arrepender-me do que nunca farei
Não morrer da doença mas sim da cura