30.1.07

Controlo

Chamar-lhe-iamos inteligência se nos vivesse completamente. Distânciamento da imperfeição tão unicamente humana, pensada. Mas e se? Coisa tão emanamente intrínseca a de pensar mais alto, o não real. Que luxúria a nossa de etéreo equilírio? Extremos amantes tão logicamente alcançáveis? Há que imaginar, noção de contentamento, de impossibilidade. Capacitado por tal, elevaria-se à mais alta frieza, não vivência subjectiva. Aborto de sociedade desvalorativa, nunca universal. Colapso total perfeccionista. Apenas o inalcansável fascina. Divina balança corporal equisentimental e materialista. Absolutidão de contrários. Tudo. Viciosa errónica. Chora-me por dentro, desilusão. Água desgostosa pela inegável essência, desespero pelo incapaz. Tempo, passar tempo, mente...e então, a calma. O controlo. Mais sóbrio conceito idealizado. E o desejo por tal não é mais que banalidade para alguns. Há que, nisso, procurar o atingível pela coexistência do pensamento, negar frustração e lamento. Controlo de nós.

1 comentário:

Anónimo disse...

"Apenas o inalcansável fascina."

Como tens razão mafalda...como tens razão.