11.11.08

Crime

Não há sopro,
Ar que se respire
Nas frinchas
Da porta do meu lugar
O sítio quente,
Seguro
Que sempre quis encontrar

Foi antes o abafo e o desalento
Que sem noção recebi
Do crime nefando
Que não esqueço
Nem nunca esqueci

Será que ainda
Deus
Me poderás perdoar?
De tudo o que fiz,
E sou
Sem nunca nisso pensar

Sem comentários: