30.6.07

Memória Outra

Sei do velho que conta
Ao mundo que lhe diz
Estende-te à solidão
-Sempre a tive, nunca a quis.

Mas que sozinho pelas ruas
Já o velho sorriu
Viveu extraordinário mundo
Na companhia que o já viu.

Em tal reflexo inseguro
Se lhe atribulava a mente
Na imensidão de realidade
Sabendo nunca o que sente

Chora meu velho, lamenta
Ignorância será nunca pecado teu
Se só te vives, persistes, contentas
Habitas lugar melhor que o meu

3 comentários:

GaloCosta disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Está muito bom (como de costume)

Anónimo disse...

Oohh... que bonito ^^

Habita num sítio melhor do que o meu...humm

Está bem escrito...mas isso tu já sabes.

Até começava com uma ilação qualquer que este poema me faz sentir
Mas realmente eu não estou com muita cabeça para isso (a culpa é do Sol hehe ou da falta de sentido)

Eu depois explico :)