Óbolo
Desconheces porque vives
Sê então absorto e mudo
Cria apática solução
Pensar? Tudo.
Ignora os tremores que
Tentam manter-te levantada
Desfaz-te de emoções
Sentir? Nada.
E quando tiveres de pagar
Pelo dever de existir
Não vais ter nada a dar
Pois nada te fez sorrir
1 comentário:
embora ache a maioria dos textos um pouco depressivos, achei este fantástico, principalmente a última estrofe, que sintetiza muito do que às vezes sinto.
Bom para colar na porta do cacifo!
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