24.2.07

Óbolo

Desconheces porque vives
Sê então absorto e mudo
Cria apática solução
Pensar? Tudo.

Ignora os tremores que
Tentam manter-te levantada
Desfaz-te de emoções
Sentir? Nada.

E quando tiveres de pagar
Pelo dever de existir
Não vais ter nada a dar
Pois nada te fez sorrir

1 comentário:

Anónimo disse...

embora ache a maioria dos textos um pouco depressivos, achei este fantástico, principalmente a última estrofe, que sintetiza muito do que às vezes sinto.

Bom para colar na porta do cacifo!